quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como lidar com o sexo casual.

Ele é como álcool, diz Catherine Townsend, que assume aqui que já provou bastante dos dois. Algumas de nós sabem lidar com ele, outras não...

Como lidar com o sexo casual

Conheci Lucas, um gatíssimo instrutor de mergulho, nas minhas férias no Caribe. Ele tinha olhos lindos e alegava ser capaz de prender a respiração durante vários minutos sem voltar à superfície para tomar ar - o que comprovou depois na cama. Eu me sentia bem quando o deixei na manhã seguinte. Exatamente porque não estava obcecada em ser a "namorada perfeita" e, focando no prazer dele, fiz sexo oral pela primeira vez. Nunca mais o vi.

Olhando para trás, recontando todos os drinques que tomei, fiquei surpresa ao perceber como uma noite de sexo sem compromisso lembrava um porre: ambos me deixam intoxicada, maliciosa e de pernas bambas. E não são experiências que eu gostaria de repetir toda noite. Cientistas comparam a liberação de dopamina de quando nos apaixonamos com a de usar cocaína. Para mim, a explosão de oxitocina pós-orgasmo do sexo casual é como uma noite de bebedeira. E não só porque alguns homens já vêm com advertências do tipo "Se beber, não dirija".

Algumas amigas não transam sem expectativa de bis por causa da culpa que sentiriam depois. Outras parecem imunes ao efeito colateral. É o debate Sex and the City: você fica no grupo das devoradoras de homens que vivem amores efêmeros, como Samantha, ou no das que-amam-todos-os-homens-com-quem-dormem, como Charlotte?Muitas mulheres escolhem o meio do caminho. "Essa decisão tem muito a ver com seu desejo no momento: ter um relacionamento ou aproveitar ao máximo sua sexualidade", diz o terapeuta sexual Ian Kerner, autor de She Comes First: The Thinking Man’s Guide to Pleasuring a Woman (inédito no Brasil).

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