quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Como lidar com o sexo casual.

Ele é como álcool, diz Catherine Townsend, que assume aqui que já provou bastante dos dois. Algumas de nós sabem lidar com ele, outras não...

Como lidar com o sexo casual

Conheci Lucas, um gatíssimo instrutor de mergulho, nas minhas férias no Caribe. Ele tinha olhos lindos e alegava ser capaz de prender a respiração durante vários minutos sem voltar à superfície para tomar ar - o que comprovou depois na cama. Eu me sentia bem quando o deixei na manhã seguinte. Exatamente porque não estava obcecada em ser a "namorada perfeita" e, focando no prazer dele, fiz sexo oral pela primeira vez. Nunca mais o vi.

Olhando para trás, recontando todos os drinques que tomei, fiquei surpresa ao perceber como uma noite de sexo sem compromisso lembrava um porre: ambos me deixam intoxicada, maliciosa e de pernas bambas. E não são experiências que eu gostaria de repetir toda noite. Cientistas comparam a liberação de dopamina de quando nos apaixonamos com a de usar cocaína. Para mim, a explosão de oxitocina pós-orgasmo do sexo casual é como uma noite de bebedeira. E não só porque alguns homens já vêm com advertências do tipo "Se beber, não dirija".

Algumas amigas não transam sem expectativa de bis por causa da culpa que sentiriam depois. Outras parecem imunes ao efeito colateral. É o debate Sex and the City: você fica no grupo das devoradoras de homens que vivem amores efêmeros, como Samantha, ou no das que-amam-todos-os-homens-com-quem-dormem, como Charlotte?Muitas mulheres escolhem o meio do caminho. "Essa decisão tem muito a ver com seu desejo no momento: ter um relacionamento ou aproveitar ao máximo sua sexualidade", diz o terapeuta sexual Ian Kerner, autor de She Comes First: The Thinking Man’s Guide to Pleasuring a Woman (inédito no Brasil).

domingo, 24 de outubro de 2010

Separação precoce..

A onda dos casamentos-relâmpago não atinge só as celebridades. Muitos casais estão começando a jogar a toalha já na primeira crise, às vezes antes de desfazer as malas da lua de mel. Por isso, cresce o índice de divórcios entre jovens no mundo todo. NOVA/JS investigou esse fenômeno.



Divórcio precoce

Ele é lindo, atencioso, simpático e tem bom papo. Seu coração bate forte, as pernas tremem, o estômago se revira. "É o homem da minha vida", pensa. Em pouco tempo, estão dividindo a casa nos finais de semana. Logo depois, ele deixa algumas peças de roupa no seu closet. Um dia, seguindo uma ordem natural, vem morar com você. É mais prático, mais barato e divertido.

Jantares românticos, sexo bom e frequente, tudo às mil maravilhas. Até que se passam dois ou três anos. A toalha molhada em cima da cama começa a irritá-la mais do que nunca. O frio na barriga vai embora e o sexo se torna escasso. Em algum momento entre colocar a mesa do café da manhã e tirar o carro da vaga apertada na garagem você percebe que os planos que ele faz para o futuro parecem estreitos demais para as suas expectativas. Como ele pode ter mudado tanto? Ou será que você é que não é mais a mesma? A pergunta seguinte costuma ser: quem vai ficar com o sofá?

A possibilidade de um divórcio geralmente é mais cogitada após uns dez, 15 anos de um casamento enfraquecido. Não deveria acontecer com casais recém-formados, certo? Mas as separações entre pessoas com menos de 30 anos aumentam no mundo inteiro. No Reino Unido, essa faixa etária já se tornou a campeã de divórcios. No Brasil, o último levantamento do IBGE, de 2008, indicou que mais de 36 mil pessoas entre 25 e 29 anos encerraram naquele ano um casamento malsucedido - crescimento de 27% na última década.

As estatísticas seriam ainda maiores se levassem em conta o fim das uniões informais, em que os pombinhos não assinam nenhum papel antes de juntar as escovas de dentes. Fato é que a lua de mel ficou mais curta. As causas desse fenômeno oferecem um retrato do homem e da mulher modernos. Estamos mais apressados, individualistas e com um novo projeto de felicidade. Tudo isso anda sabotando nossos relacionamentos.

AMOR PARA ONTEM

Compreender que casamento não é o mesmo que brincar de casinha demora. Fazer a relação dar certo exige paciência e saber ouvir o outro. Qualidades atropeladas pelo estilo de vida moderno. "Encontro jovens de 30 anos frustrados porque ainda não são presidentes de empresa. Essa geração quer tudo rapidamente", diz Beatriz. E com o maior número de benefícios. Deseja um emprego que pague bem mas que também lhe permita sair mais cedo na sexta-feira. Tantas expectativas acabam invadindo a esfera das relações amorosas.

No tempo da sua avó, e talvez da sua mãe, ser realizada significava ter cumprido suas obrigações. "Hoje, as pessoas não entendem mais que suas escolhas de vida devam ser pautadas por compromissos. A busca pela felicidade passou a ter caráter de prazer, de autorrealização", diz o psicanalista Luiz Alberto Hanns, professor da Casa do Saber, em São Paulo. "O jovem não está se casando com expectativa de algo necessariamente indissolúvel. Está se casando em busca de satisfação", completa.

O novo projeto de felicidade amorosa, porém, é um tanto quanto cruel. O casal quer construir poder aquisitivo, ter qualidade de vida, manter o romantismo, os amigos... Não dá para cumprir tudo com excelência. "O casamento passa a ser uma maquinaria em que as pessoas se sentem pressionadas e incompetentes", diz Hanns.

E aí, quando nos deparamos com uma situação em que nos vemos obrigadas a abrir mão de algo, nos sentimos sofrendo um grande prejuízo. Como estamos menos tolerantes, um pequeno desequilíbrio na balança basta para sinalizar que o amor não vale mais a pena.

Texto Juliana Diniz / Foto Robert Delahanty

CORAÇÕES DIVIDIDOS

Pense nas características do homem que deseja ter ao seu lado. Ele é inteligente, tem um trabalho bacana e apoia você. Também traz flores e a trata como uma rainha. Existem duas imagens aí: o homem moderno e o homem romântico, que, às vezes, não combinam.

O projeto atual de casamento também é assim, híbrido e confuso. A mulher quer ser tratada com cavalheirismo, mas ter direitos contemporâneos (poder brigar, sair sozinha, dividir responsabilidades sobre a casa). "Ela não tolera mais um casamento vantajoso só para o marido. Reclama porque a transa não é boa, porque ele não foi sensível. Esse rearranjo é novo", diz Hanns.

Nesse cenário em que a mulher se equipara ao homem, somos treinadas para sermos assertivas. "Às vezes vamos para o relacionamento com essa agressividade", alerta a psicóloga Cecília Russo Troiano, autora de Vida de Equilibrista (Cultrix). A verdade é que os jovens colocaram muita energia no trabalho e descuidaram das relações humanas. Além disso, entramos no modus operandi competitivo do "o meu e o teu". Antigamente, os casais faziam tudo juntos e até se tornavam parecidos. Depois ouvimos dizer que cada um deveria cultivar interesses próprios. Acabamos nos tornando individualistas.

Os casais jovens saem separados, têm contas separadas, fazem malas separadas. Em excesso, isso pode acabar com a cumplicidade. "Ele ganhava cinco vezes mais do que eu, mas dividíamos os gastos igualmente a cada conta. Eu me sentia morando em uma república", diz Gabriella Valdambrini, 26 anos, advogada. "Para dar certo, o casal precisa cultivar momentos a dois, fazer planos para o futuro juntos", explica Lana. Ou ambos ficarão sobrecarregados com a enormidade da tarefa de preencher a vida do parceiro. E isso ninguém aguenta.

Texto Juliana Diniz / Foto Robert Delahanty

CORAÇÕES DIVIDIDOS

Pense nas características do homem que deseja ter ao seu lado. Ele é inteligente, tem um trabalho bacana e apoia você. Também traz flores e a trata como uma rainha. Existem duas imagens aí: o homem moderno e o homem romântico, que, às vezes, não combinam.

O projeto atual de casamento também é assim, híbrido e confuso. A mulher quer ser tratada com cavalheirismo, mas ter direitos contemporâneos (poder brigar, sair sozinha, dividir responsabilidades sobre a casa). "Ela não tolera mais um casamento vantajoso só para o marido. Reclama porque a transa não é boa, porque ele não foi sensível. Esse rearranjo é novo", diz Hanns.

Nesse cenário em que a mulher se equipara ao homem, somos treinadas para sermos assertivas. "Às vezes vamos para o relacionamento com essa agressividade", alerta a psicóloga Cecília Russo Troiano, autora de Vida de Equilibrista (Cultrix). A verdade é que os jovens colocaram muita energia no trabalho e descuidaram das relações humanas. Além disso, entramos no modus operandi competitivo do "o meu e o teu". Antigamente, os casais faziam tudo juntos e até se tornavam parecidos. Depois ouvimos dizer que cada um deveria cultivar interesses próprios. Acabamos nos tornando individualistas.

Os casais jovens saem separados, têm contas separadas, fazem malas separadas. Em excesso, isso pode acabar com a cumplicidade. "Ele ganhava cinco vezes mais do que eu, mas dividíamos os gastos igualmente a cada conta. Eu me sentia morando em uma república", diz Gabriella Valdambrini, 26 anos, advogada. "Para dar certo, o casal precisa cultivar momentos a dois, fazer planos para o futuro juntos", explica Lana. Ou ambos ficarão sobrecarregados com a enormidade da tarefa de preencher a vida do parceiro. E isso ninguém aguenta.

Texto Juliana Diniz / Foto Robert Delahanty

DEPOIMENTOS

"Sempre sonhei com um casamento de cinema. Aos 26 anos, após dois e meio de namoro, investi 65 mil numa festa para 360 convidados. Ele era um príncipe. Adorava minha família e era amado por elas. Mas o encantamento acabou em cinco meses. Quando voltamos da lua de mel na Disney, ele foi demitido. Mesmo tendo arrumado outro emprego, surtou. Passava três dias sem falar comigo e fizemos sexo apenas seis vezes. Deixei de reconhecer nele aquele cara romântico. Peguei as malas, o cachorro e voltei para a casa dos meus pais."
Cristiane Pompeu, 30 anos, publicitária

"Conheci meu namorado no colégio, aos 19 anos. Namoramos durante quatro anos, até que ele recebeu uma proposta de trabalho em Paris. Foi o momento "ou vai ou racha". Larguei meu emprego para acompanhá-lo. Queria ter uma experiência fora; ele precisava de apoio. A gente se gostava, mas hoje vejo que foi uma decisão, em boa parte, por conveniência. Meu ex-marido só trabalhava. Eu me sentia abandonada e explorada, cuidando de tudo para ele como uma mãe. O relacionamento morreu."
Ana Bilton, 28 anos, produtora de moda


terça-feira, 19 de outubro de 2010

O que fazer quando tudo é para ontem ...

Você precisa responder a e-mails ainda hoje, entregar o projeto ontem, consertar seu carro antes de ontem. E ainda ser gentil. Respire, porque com alguns ajustes no seu dia a dia dá para encarar, sim!



Se você resumisse seu currículo em até 140 caracteres, como ele seria? Seu grau de dificuldade em responder a essa pergunta mostra como está preparada para lidar com os desafios do nowismo. O termo vem da palavra em inglês now (agora) e define o momento que estamos atravessando, em que tudo acontece muito rápido, num bater de teclas. O Twitter, claro, é o ícone dos novos tempos, porque reflete o que as pessoas querem e como se comportam. Não é só o chefe que dá um prazo mínimo para terminar uma tarefa. Aposto que você já cobrou agilidade do garçom que não voltou com a bebida em um minuto. Ou da sua mãe, que demorou séculos (30 segundos) detalhando uma história antes de chegar ao final. "Lidamos com uma ansiedade contextual: a demanda externa e o excesso de tarefas que nós mesmos nos impomos", avalia Sergio Lage, consultor de comportamento e tendências daWhatzon. "Realizamos tudo o mais rápido possível para ter tempo de fazer o que realmente queremos. E ficamos frustrados por não conseguir sair desse círculo vicioso."

Texto Marcia Kèdouk / Foto Karine Basilio

COMO MUDAR SEU DIA A DIA

O resultado: vivemos num presente que não se sustenta, porque, de tanta coisa para fazer, temos a impressão de que tudo é para ontem. Portanto, você não está sozinha quando sente que seu dia tem 12 horas, sua casa é apenas um local de pernoite e seu chefe é um sem-coração. A boa notícia: dá para aprender a lidar com o excesso de estímulo sem pedir demissão. A saída é encarar a situação de um jeito mais prático e menos emocional. O psiquiatra e palestrante Roberto Shinyashiki dá o caminho das pedras:

CONSCIÊNCIA DA URGÊNCIA

Quando você não responde a uma mensagem, ela está respondida: o assunto não é importante. Quem enviou espera receber seu retorno no mesmo dia. Portanto, é fundamental olhar a caixa postal no mínimo de manhã e à noite.

NEGOCIAR FAZ PARTE

Seu chefe acabou de pedir o quinto trabalho do dia, cobrando o resultado dos outros quatro? Se você mesma disser que consegue, ele contará com isso. Ou seja, por mais difícil que possa parecer, é necessário aprender a dizer não. Pergunte qual dos projetos deve ser finalizado primeiro e coloque os outros na ordem de prioridade. Se achar que não cumprirá o prazo de todos, explique (e mostre!) que não poderá assumir mais um compromisso.

REENGENHARIA DA ROTINA

Se você olhar com cuidado todas as suas tarefas, vai ver que poderia fazer muitas delas em menos tempo e eliminar outras tantas. Se deixar as antigas no piloto automático e só acrescentar as novas, claro, o copo vai transbordar!

COLABORADORES À VOLTA

Delegar é preciso e necessário - e as pessoas estão muito mais dispostas a ajudar do que você imagina.


Texto Marcia Kèdouk / Foto Karine Basilio

PLANEJAR É PRECISO

Trabalhar dez horas por dia, ir à academia, postar comentários nas redes sociais, ter vida pessoal. Impossível? Pois Christian Barbosa, consultor de produtividade, especialista em administração do tempo e ciência da computação, consegue tudo isso. E sua experiência é tão bem-sucedida que ele fundou uma empresa voltada para esse ramo, a Triad PS, já vendeu mais de 1 milhão de livros sobre o assunto e desenvolveu um software de gerenciamento com mais de 3 milhões de downloads. "O que nos atrapalha é um modelo mental de urgência: enquanto o prazo-limite não chega, não fazemos. Esse vício faz com que tudo seja para ontem", explica. A solução é mudar a cultura interna, adotando o que ele chama de modelo mental antecipado. Em outras palavras: é preciso planejar. E, para conseguir, não vale apenas a boa intenção, porque toda alteração de hábito exige persistência. Disposta a ter mais tempo? Ele ensina a:

Investir em uma ferramenta de planejamento: agenda, programa de computador, serviço online. O importante é que você realmente gaste dinheiro com isso para dar valor. Se usar um caderno que ganhou, por exemplo, a tendência de abandoná-lo na segunda semana é grande.

Criar um modelo mental de antecipação, planejando, no mínimo, três dias para a frente (o ideal é uma semana). Escreva tudo o que tem para fazer no período, do telefonema para aquele cliente até a ida à manicure. Se deixar por conta da memória, realizará cada tarefa à medida que for lembrando. E ainda há o risco de esquecer algo.

Priorizar. Comece pelas coisas mais simples e rápidas, depois vá para as urgentes e termine colocando em ordem sequencial as importantes. Ei, mas as urgentes ficam em segundo lugar?! Sim, porque, quando você se dedica a elas logo de início, volta ao modelo inicial, de só apagar incêndios e fazer o resto "quando der". Nunca dá...

Desligue sua habilidade multitask. Sabemos que as mulheres conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo - até porque desempenham funções que os homens não têm. Mas isso não garante minutos extras no fim do dia. "Estudos mostram que há uma perda de 15 a 20% de tempo quando não se foca em uma só atividade", diz Barbosa.



sábado, 9 de outubro de 2010

Vibradores.


ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL EÉ IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.



Nós, mulheres, já queimamos sutiãs em praça pública, conquistamos direitos e deveres, abocanhamos o mercado de trabalho, levantamos bandeiras e encurtamos saias. Mas na hora de comprar um simples vibrador, muitas de nós ainda ficam com as bochechas rosadas. Conversamos com mulheres - e também com homens - sobre a relação com esse objeto tão íntimo

O primeiro a gente nunca esquece

Idealizamos, esperamos o momento certo, adiamos, analisamos, até que... A publicitária Rejane F. comprou um vibrador aos 23 anos. "Fui a uma sex shop com uma amiga e comprei. Era pequeno, de duas pilhas, em formato de ovinho", conta ela, que tratou de mostrar a novidade para o namorado. "Ele não curtiu: usei só uma vez com ele e depois nunca mais", lembra ela, que em seguida conheceu um rapaz que era tarado no assunto. "O cara me deu dois modelos diferentes. Um deles era uma borboleta com alças, para vestir como se fosse uma calcinha. Mas não deu certo, porque não fazia a pressão desejada", explica.

“Gosto de ter as mãos livres e sentir as mãos dela livres também. Não gosto de ficar me preocupando com um objeto o tempo inteiro”

A brincadeira deu tão certo que logo Rejane ganhou do mesmo moço um outro vibrador. "Foi no motel. É um ótimo momento para comprar: é só olhar no cardápio, pedir por telefone e já começar a brincadeira. Outra boa opção é comprar pela internet: bom preço e nenhum constrangimento", diz ela, que considera o objeto fundamental na cesta básica feminina. "Pra mim, ter um vibrador é mais básico do que ter um gloss", ri, mesmo sabendo que nem toda mulher gosta. "Uma vez dei um vibrador de presente de aniversário para uma amiga. Meses depois perguntei se ela tinha gostado e ela disse que não. Achou sem graça", conta a publicitária.

O modelo ideal

Na hora de adquirir um vibrador, uma dica é ir à sex shop acompanhada de uma amiga descolada - faça o convite, assim, como se fosse para dar uma volta no shopping e comprar um vestido. A atriz Jana S. aproveitou o convite de uma amiga e resolveu comprar seu primeiro vibrador. "Fomos juntas a uma sex shop. Acabei não comprando nada porque fiquei em dúvida sobre qual escolher e achei os preços muito altos. Depois resolvemos comprar pela internet", conta a atriz.

Jana lamenta a primeira escolha: "Optei pelo modelo errado". Ela comprou um que pudesse introduzir, mas agora quer do tipo que estimula o clitóris. "Eu sempre tive orgasmo vaginal. Mas depois do vibrador, descobri o orgasmo clitoriano e fui à Lua", conta ela, que adora usar o vibrador durante o sexo. "Adoro quando o meu namorado pede para eu pegar pra brincar. Na primeira vez, senti que ele ficou meio tenso, porque não sabia como usar, onde exatamente colocar. Mas eu disse que ele tinha mandado bem e hoje em dia é normal usar o vibrador no meio da transa", diz.

O vibrador e eles


Sabemos que boa parte dos homens se sente atraída pela idéia de ter mais alguém na cama além de vocês dois. Mas quando esse alguém chama-se vibrador, as opiniões divergem. O redator Diego C. diz que acha natural a mulher ter um acessório erótico e garante que não vê problema algum em usá-lo durante a transa. "O vibrador pode ser muito útil na hora de convencê-la a fazer outras coisas, como sexo anal. Estimular o clitóris com o vibrador deixa a mulher mais excitada e predisposta a aceitar o anal", diz ele. "São brinquedos e gosto de brincar com eles e minha mulher", diz. Ponto para ele!

Mas nem todos os homens têm essa cabeça. Alguns não se sentem à vontade diante de um 'concorrente'. É o caso do músico Sandro M., 32 anos, que garante não se incomodar em saber que uma mulher tem vibrador, mas deixa claro que prefere não dividir a cama com ele. "Gosto de ter as mãos livres e sentir as mãos dela livres também. Não gosto de ficar me preocupando com um objeto o tempo inteiro", reclama, admitindo que o vibrador pode levar a comparações desfavoráveis.

Parece que o verdadeiro motivo da implicância com o vibrador é outro. "O problema é que eles são sempre enormes. Aí me sinto diminuído", assume, lembrando uma situação em que ficou com uma mulher comprometida e ela garantiu que o do namorado era até maior do que o vibrador. "Perdi a vontade de transar com ela, fiquei intimidado, sei lá. Acho que preferiria um vibrador que não tivesse formato de ‘pênis', porque me sentiria mais tranqüilo", cogita.

O prazer anal dele . . @jsintimidade

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.

Em um episódio de Sex and The City, Miranda se envolve com um homem que gostava de cunete, isto é, sexo oral no ânus. Começou fazendo no dela e, no encontro seguinte, insinuou que gostaria de ter a carícia retribuída. Miranda declinou. É claro que o pedido virou assunto entre ela, Carrie, Samantha e Charlotte. Carrie disse não ser fã. Samantha, que preferia ganhar a oferecer. Charlotte, então casada, se disse adepta da prática e garantiu que Tray adorava ser estimulado na região. Se estivéssemos em Nova Yorque, dividindo a mesa com Carrie e companhia, qual seria a sua opinião sobre o tema? E a do seu namorado?

A usuária da rede social do Bolsa de Mulher Márcia Oliver se alinharia com a Charllote. "Sempre que estou fazendo preliminares no meu parceiro, procuro ir além. Adoro acariciar essa parte do homem", conta ela, se dizendo animada só de pensar. O namorado não demonstra tanta empolgação. "Ele até deixa acariciar, mas não permite que eu vá muito longe", revela Márcia, certa de que entre quatro paredes vale tudo. "Se os dois gostam deixa rolar", diz.

Já Sandra, também participante da nossa rede social,conta a sua experiência: "Morria de vontade, mas meu marido nunca havia pedido. Mesmo assim, eu tinha certeza de que ele sentiria prazer porque é uma região do corpo que é igual à nossa. Então, se a gente gosta, eles também gostam", teoriza. Adivinha o que aconteceu? "Ele adorou! Fiquei feliz por ele ter gostado e acho que é um carinho para se fazer às vezes, assim como gosto que ele faça em mim. Entre um casal, trocar prazeres é trocar amor", diz ela.


Preconceito

A usuária Cacau estava vendo um filme em que a mulher penetrava o parceiro. "Meu marido notou que fiquei interessada e excitada com a situação. Então, sugeriu que eu o penetrasse. A primeira vez o penetrei com o dedo e foi muito bom. Um belo dia compramos brinquedinhos de forma que eu podia assumir a posição de ativa na relação. Foi melhor ainda", revela, acrescentando que isso não tem nada a ver com homossexualismo. "Respeito a opinião de quem não quer experimentar, mas afirmar que um homem é gay por se deixar penetrar pela parceira é preconceito", acha ela, que está aprendendo a se soltar mais na cama.

Segundo o Psicólogo e Pesquisador do Instituto Paulista de Sexualidade, Diego Henrique Viviani, o prazer é uma sensação completamente subjetiva. "Cada homem e cada mulher irá sentir sensações prazerosas de acordo com seu próprio repertório, algo construído ao longo dos anos através de suas experiências", explica ele, salientando que existem locais que apresentam maior quantidade de terminações nervosas e que possibilitarão uma maior sensibilidade, mas é necessário perceber como cada pessoa entende isso. "A glande é uma das áreas onde a maior parte dos homens dirá que existe maior excitação, mas existem casos em que homens dirão que estimulação diretamente lá causará aversão em vez de prazer", exemplifica o psicólogo.

Diego cita alguns estudos que dizem que o ânus e o períneo são lugares altamente erógenos, porém temos que nos atentar ao que cada homem entenderá como prazeroso. "Nossa sociedade prega que estimulação anal é praticada somente por homossexuais, o que não procede. Mas se um homem passou a vida com este tipo de ensinamento e tomou isso como parte de sua realidade, muito provavelmente entenderá isso como estímulo aversivo, invasivo, tendencioso", explica o psicólogo, esclarecendo que o prazer através da estimulação anal pode acontecer e ser bem sucedido, mas deverá acontecer de forma consensual. "Caso contrário não estamos falando de proporcionar prazer e sim de violar a confiança, invadir territórios e crenças", afirma.

Para Diego, o tema envolve a liberdade de expressão da sexualidade de cada um. "Se por algum motivo a parceira acreditar que isso seria bom para relação, a melhor coisa a fazer é perguntar se pode ser tentado", sugere.

Uma coisa é uma coisa

Gostar de estímulos em uma parte do corpo não determina a preferência sexual de uma pessoa. "Quando falamos de homossexualidade falamos de desejo sexual por pessoas do mesmo sexo, ou seja, não pura e simples estimulação localizada feita por uma pessoa do sexo oposto, em quem confiamos", explica Diego, ressaltando a importância de se ter uma boa comunicação. "É preciso ter confiança ecumplicidade para que essa possibilidade possa ser explorada de maneira saudável, sem preconceitos e receios", conclui.

E você, o que pensa sobre o assunto?



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Como esquentar ainda mais sua relação.

Estas ideias sexy, sexy incendeiam seu desejo e o dele em segundos, provocam rapidinhas inesperadas, garantem orgasmos na velocidade de um jato. E fazem você andar por aí com um sorrisinho de satisfação!

Texto Giovana Lombardi / Foto Sérgio de Divitiis
Como esquentar ainda mais sua relação

ORGASMO VAPT-VUPT

Simples mortais precisam de muuuitas carícias para chegar lá. Mulheres de NOVA pegam atalhos. Agilizadas, começam a transa quase no ponto, a poucos estímulos do ápice do prazer. Estes segredos ajudam a atiçar o corpo todo:

• Fazer uma depilação cavada e vestir uma calcinha rendada pequenininha que pressione o clitóris enquanto anda. A sensibilidade da região vai triplicar.

• Está no carro, a caminho de se encontrar com seu lindo? Coloque uma trilha sonora sexy (vale Beyoncé, Macy Gray...) e pense em safadezas eróticas. Sem se censurar. Transar com dois bonitões, ser tocada por uma mulher...

• Dispensar o sutiã e usar uma blusa mais solta de cetim, seda. A intenção é que ela roce no bico dos seios, fazendo carinho, e tenha efeito gelado. O que atiça em cima reflete lá embaixo!

• Aplicar hidratante investindo em carícias despudoradas. Feche os olhos e reproduza o que gostaria que seu bonitão fizesse em você com as mãos.


Texto Giovana Lombardi / Foto Sérgio de Divitiis

AQUECIMENTO ALTAMENTE INFLAMÁVEL (UI!)

Estas manobras são para os dias em que você está com segundas intenções e quer logo que o gato entre na sua vibe sexy. Use sem moderação... Ele vai querer raptá-la para o colchão (ou cantinho) mais próximo.

• Derramar "sem querer" um pouco do conteúdo da garrafinha de espumante rosê no seu decote e pedir a ele para limpar... com a boca.

• Cochichar seus planos ousados para logo mais enquanto encosta os lábios no ouvido dele.

• Na volta da balada, pedir a ele que faça um pit stop na farmácia. Deixe o gato esperando no carro e entregue o pacotinho com uma surpresa. Vale camisinha com sabor ou até mesmo um tubo de K-Y.

• Dedicar atenção especial aos lábios do seu amor - afinal, eles são uma das partes mais sensíveis do corpo! Comece acariciando com o dedo indicador, depois toque-os levemente com a boca. E demore um tempo nessa exploração sensorial antes de partir para um beijaço.

• Na pista de um show ou daquela balada bombando, tirar proveito da grande quantidade de gente por metro quadrado. E deixar que ele a abrace por trás enquanto vai encaixando o bumbum no pênis.


Texto Giovana Lombardi / Foto Sérgio de Divitiis

PEGA (QUASE) DE SURPRESA

Uma rapidinha com dose extra de emoção é possível dentro de casa ou no quarto do hotel. Tudo depende de quando e como ela acontece. Estas ideias dão um empurrãozinho para que o clima esquente "inesperadamente" - envie para ele ler.

DESLIZANDO NO CHUVEIRO

Deixe um sabonete líquido cremoso à mão e chame o lindo para tomar banho com você. Peça que espalhe o produto nas suas costas. Ele deve ir descendo até chegar ao bumbum e, ops, invadir o lado B. O efeito escorregadio será inesquecível.

É SONHO OU REALIDADE?

Sem prévio aviso, seu lindo acorda você no meio da noite fazendo sexo oral (para dar a dica para o moço, deixe que ele a flagre aparando e perfumando seu "parque de diversões" antes de se deitar). Nada melhor do que se entregar a uma transa urgente e depois voltar a dormir.

PROVOCAÇÃO NA PIA

A tática é colocar uma calcinha bem pequena e vestido soltinho por cima ou aquele short curto de malha sem nada por baixo. A senha para o ataque do gato? Pedir a ele que chegue pertinho para aprovar seu perfume.


Texto Giovana Lombardi / Foto Sérgio de Divitiis

ENCAIXE TIRO E QUEDA

Estas posições garantem de 0 a 200 ohhhs por segundo.

PRAZER DE JOELHOS

Você fica ajoelhada de frente para o seu homem. E ele coloca a cabeça entre as suas coxas de forma que alcance a sua zona V com a boca e as mãos. Não se apoie em nenhum lugar e deixe toda a ação por conta dele (é para atiçar toda a região usando a língua e os dedos sem pressa).
Perfeita para: O tapete da sala, atrás da mesa, o cantinho da praia e qualquer lugar onde fiquem abaixados.

CLÁSSICA E FULMINANTE

A posição de quatro apoios (também conhecida como cachorrinho) atinge em cheio o seu ponto G. Você fica ajoelhada com as mãos apoiadas no chão, formando um ângulo de 90 graus com os braços. Ele encaixa por trás. Para esquentar o vaivém, seu amor pode acariciar os seios, beijar o pescoço, tocar o clitóris...
Perfeita para: Fazer na frente do espelho, no banco de trás do carro.

EQUILÍBRIO SEXY

Fiquem de pé, um de frente para o outro. Você apoia uma das pernas em uma superfície mais alta e ele encaixa o pênis lá dentro.
Perfeita para: O banheiro da balada, o balcão do bar, a sacada do flat, a escadinha da piscina.


Texto Giovana Lombardi / Foto Sérgio de Divitiis

ESCAPADAS PROIBIDAS

O perigo de ser flagrada mais a sensação de improviso só deixam a rapidinha mais excitante. É o que garantem estas leitoras de NOVA, experts em resolver seus desejos urgentes.

"A melhor rapidinha que tive foi no carro, com meu namorado. Estacionamos no terreno de um clube e, para dar aquela apimentada, usei bolas aromáticas na vagina. Elas facilitaram a lubrificação e encheram o carro de perfume. Tivemos um orgasmo maravilhoso!"
Julia, 27 anos

"Durante uma sessão de cinema, fiquei excitada com uma cena caliente. Comecei a tocar meu marido e... fiz sexo oral nele. Foi a deixa para uma rapidinha no banheiro feminino."
Ana, 26 anos

"Depois de um dia de praia, cervejinha, amigos, fui dormir superexcitada. Acordei às 5h30 da manhã e vi o nascer do Sol. Lindo, perfeito. Não resisti. Acordei meu namorado e fizemos amor bem silencioso na varanda."
Virna, 29 anos

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...